Agora eu tô aqui sentada fugindo de uma aula que odeio. Odeio talvez seja muito forte. Uma aula que prefiro nao assistir pq é muito entediante e não me interessa. Então eu mato e prefiro ficar sentada no corredor esperando ele passar. Pq eu sei que ele ta aqui; ele passou atras de mim duas vezes, quando ja era tarde demais pra fazer alguma coisa. Como se realmente eu fosse fazer alguma coisa alem de ficar com vontade de te abracar.

E dizer que te quero, sem ganhar nada em troca. Mas a covardona aqui nao consegue sair da zona de conforto.

Toda vez que a porta do elevador abre meu coracao ja bate mais forte, mas com medo de te ver junto de uma daquelas menininhas sem graca. Ok, eu assumo, é puro recalque. Pra vc andar com elas, sair com elas, procura-las, elas devem ter um "que" a mais; talvez elas tiveram mais coragem que eu. Talvez seja só mais uma amizade do mesmo jeito que tenho com os meninos, e eu tô aqui me preocupando à toa.

Luto

Depois de saber da morte de uma pessoa conhecida e amiga da minha família, vários pensamentos sobre a morte passaram por minha cabeça. Um dia vc acorda e talvez não sobreviva ao final do dia. Realmente a nossa vida é como um vapor, como diz na Bíblia, estamos só de passagem pela Terra. 

Ela não era uma pessoa muito próxima de mim, mas ainda assim, a tinha em consideração por fazer parte do meu círculo de pessoas que são quase uma família pra mim. A minha família biológica não é dessas que tão sempre juntas, se vêem com frequência e tal; então, as pessoas que eu convivia na igreja desde pequena se tornaram essa família pra mim, com vários tios, primos e avós. A morte de uma dessas pessoas sempre mexe comigo, me deixa triste por ser alguém que fez parte da minha história, mas eu tenho certeza que agora ela está no céu com Deus.

R.I.P. E.M.B.

Alguém me falou uma vez que pra escrever melhor eu deveria escrever pelo menos duas páginas por dia, e escrever à mão. Desde então estou a procura de um caderno de anotações que seja adequado pra isso e me agrade. Numa dessas buscas, lembrei daquela marca Moleskine, bem conhecida pelos seus cadernos fofos e com diversas utilidades; mas um caderno deles é uma fortuna! Quem acha que pagar 90 REAIS num caderno é normal? Que isso, gente, é roubar muito!
Enquanto isso vou me virando com meu blog que ngm comenta mesmo. Me satisfaz.

Enquanto andava tranquilamente pelo shopping na companhia da minha amiga, eu o vi passar por nós. Ele andava rápido, parecia estar com pressa para chegar a algum lugar ou encontrar alguém. Só aqueles segundos foram suficientes pra fazer minhas pernas ficarem moles até a hora de sair do shopping. E eu, como sempre muito medrosa, nem tive coragem de olhar pra trás e espiar pra onde ele ia, ou talvez ir atrás. É, eu sei, parece coisa de stalker maluca, mas ele tava tão lindo! Se pudesse, eu faria aqueles segundos se prolongarem pra admirá-lo melhor.

 Enquanto isso, ele deve tá concentrado em um assunto político por aí, cagando pra mim...

Depois daquele beijo num cara desconhecido, eu parei de pensar tanto no meu "flerte-que-só-eu-flerto-pq-ele-não-sabe-que-eu-flerto-com-ele". Eu continuo pensando nele e ainda um apertinho no coração toda vez que o vejo online, mas as horas que passava imaginando  nós dois juntos diminuiu. Não sei se isso é bom ou ruim.

Adoção

Por algum motivo, durante todo o fim de semana a idéia de adotar uma criança ficou na minha cabeça. Claro que não agora, mas mais tarde, daqui a alguns vários anos. Me vi casada, já com um filho e dando entrada no processo de adoção de um menino com mais ou menos uns 3 anos; essas eram minhas exigências, apenas um menino de 3 anos, pra ser um irmão e amigo do meu filho biológico. E quando a assistente social perguntava pra mim e pro meu marido por que queríamos adotar, simplesmente respondíamos: "E por que não adotar? Nós temos condições psicológica (essa ñ era bem a palavra que usava, mas vou deixar essa mesmo) e financeira pra isso, e nós queremos outro filho". Era muito simples.
Passou o fim de semana, chegou a segunda, e ainda quero adotar um menino de 3 anos. Agora só me falta o marido, o outro filho e a condição financeira.

E se..

eu encontrasse o cara que fiquei no sábado passado pra dar mais uns malhos? A pegada dele era bem boa..